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Biopirateria: Richiesta rettifica di un articolo pubblicato su PeaceLink
- Subject: Biopirateria: Richiesta rettifica di un articolo pubblicato su PeaceLink
- From: Alessio Di Florio <ahimsashalom at yahoo.it>
- Date: Mon, 1 Oct 2007 11:04:26 +0200 (CEST)
In diversi articoli recentemente pubblicati in periodici ( http://italy.peacelink.org/latina/articles/art_8116.html ) e siti internet brasiliani ed internazionali, il mio nome appare legato ad atti di biopirateria senza che nessuno mi abbia interpellato. Gli articoli si riferiscono ad una interpellanza alla Camera federale riguardo alla vendita di cellule sanguigne di indigeni Karitiana e Surui in Rondonia da parte del laboratorio nord-americano Coriel Cell Repositories. Nell'agosto del 1996 ho lavorato come consulente antropologo tra i Karitiana in un documentario per il canale Tv Discovery, ed essendo anche medico e sanitario constatati la precaria situazione di salute e la titale assenza di personale sanitario tra l apopolazione. Durante le riprese, mandate poi in onda da Discovery nel 1997, fui invitato dal capoGarcia in nome della Associazione Karitiana a rimanere tra loro per una assistenza medica di emergenza. Dopo avere avuto il consenso del FUNAI in 3 giorni, visitai, esaminai e feci prescrizioni alle persone venute nel posto stabilito per le visite , e su richiesta dei Karitiana feci visite per alcune ore anche alla Casa dell'Indio. Per stabilire una diagnosi di certe malattie, feci alcuni prelievi del sangue le cui provette furono spedite per l'analisi alla università federale del Parà dove rimasero depositate fino al 2004 quando le 54 furono richieste dal tribunale di Rondonia. Quando ero arrivato per il documentario avevo solo un kit di emergenza che mi porto sempre dietro quando vado in Amazzonia, non ero preparatao a visitare una intera tribù in quanto lo scopo della vista era la registrazione per discovery. Mi limitai solo a raccogliere alcune provette di sangue delle sole persone di cui non riuscivo a diagnosticare la malattia. Non c'è mai stata una intenzione commerciale, ne la mia etica o regolamento per le istituzioni con cui lavoro me lo consentono. Fu prelevato solo il sangue per aiutare la diagnosi degli infermi secondo l'art 57 del codice di etica medica. Mi aiutò volontariamente Denise, una brasiliana che mi accompagnava in quella occasione, la quale non è una professionista sanitaria come è stato riportato erroneamente sull'articolo. Il rapporto sulla mi attività medica di emergenza sviluppata fu inviato alla Associazione Karitiana, al FUNAI di Rondonia e di Brasilia, al CIMI di Rondonia, alla Procura Generale di Rondonia ed alle due CPI della Camera Federale sopra la Biopirateria. Non sono mai stato tra i surui o altre comunità indigene brasiliane. Dal 1997 al 2005 entrambe le CPI riconobbero la totale estraneità tra il mio lavoro di emergenza e la vendita delle provette di sangue. Una semplice ricerca su internet dimostra che le provette in vendita provengono da Stanford / Yale le quali furono raccolte negli anni 80 da ricercatori americani con il consenso del FUNAI e che iniziarono ad essere vendute nell'aprile 1996 quindi 5 mesi prima del mio arrivo tra i Karitiani. Agli inizi del '97 io ed altri ricercatori prendemmo contatto con il laboratorio e con le autorità brasiliane. I nostri solleciti furono ignorati. Dal 1997 diversi articoli furono pubblicati in modo distorto insinuando la mia partecipazione in atti di biopirateria. Ho sempre risposto a tutti gli articoli di cui sono venuto a conoscenza che mi coinvolgono in modo errato. Il mio nome e recapito è facilmente accessibile su internet come pure il mio Curriculum c/o il CNPq o sul sito della università federale di Rio de Janeiro come altre forme di facile accesso da a parte di qualsiasi organo federale o altri inclusa l'azioen civile da parte della Rondonia interamente contestata dal mio avvocato. Non fui mai interpellato da nessuno per chiedere la mia versione e durante questo periodo i contatti con le autorità sono sempre sempre state su mia iniziativa inviando vari documenti per chiarire l'accaduto. La biopirateria deve essere investigata seriamente sia da parte delle autorità come dalla comunità scientifica o dalla Stampa. L'uso commerciale di prodotti biologici senza che i donatori ne siano beneficiati è immorale, antieticoe e deve essere ripudiato da tutta la società.. Come cittadino brasiliano, professionista della salute e ricercatore devo protegger ele persone con cui lavoro e salvaguardare i loro interessi.. Sono a disposizione di chiunque per qualsiasi chiarimento riguardo a questa stravagante situazione in cui mi hanno coinvolto ed accusato di barbarità solo per avere aiutato un popolo in emergenza sanitaria secondo gli articoli 57 e 58 del codice brasiliano di etica medica. Questo anche grazie ad alcuni giornalisti che ritengo piu importante il sensazionalismo che i fatti veri. Hilton Pereira da Silva, MD, MA, MPH, PhD Professor Adjunto II de Antropologia e Medicina Chefe do Departamento de Antropologia Coordenador do Setor de Antropologia Biológica Departamento de Antropologia Museu Nacional Universidade Federal do Rio de Janeiro Quinta da Boa Vista s/n 20940-040, Rio de Janeiro, RJ Brasil hdasilva at acd.ufrj.br Fone (+55 21) 3860-7170 VERSIONE ORIGINALE Em diversas reportagens recentes publicadas em jornais e websites do Brasil e do Exterior o meu nome aparece ligado a atos de biopirataria, sem que eu jamais tenha sido ouvido por estes veículos. As reportagens referem-se a uma CPI na Câmara Federal e a um inquérito sobre a venda de células sanguíneas dos índios Karitiana e Suruí, de Rondônia, pelo laboratório Norte americano Coriel Cell Repositories. Em agosto de 1996, eu trabalhei entre os Karitiana como antropólogo consultor em um documentário para o Canal Discovery e, como sou também médico e sanitarista, pude constatar sua precária situação de saúde e a total ausência de profissionais de saúde na aldeia. Após as filmagens do documentário (que foi ao ar no Canal Discovery em 1997), eu fui convidado pelo Chefe Garcia, em nome da Associação Karitiana, para permanecer entre eles e os ajudar com atendimento médico emergencial. Após receber o "okay" do chefe do posto da Funai na aldeia, durante três dias realizei consultas, exames e prescrições às pessoas que me procuraram naquele posto e depois, também a pedido dos Karitiana, por algumas horas na Casa do Índio. Para estabelecer o diagnóstico complementar de certas doenças, algumas amostras de sangue foram colhidas daqueles que estavam mais doentes ou de quem não pude fazer um diagnóstico clínico adequado, e levadas para análise na Universidade Federal do Pará, onde todo o material permaneceu depositado até ser solicitado pela Justiça de Rondônia, para quem as 54 amostras foram entregues em 2004. Como eu dispunha apenas de um kit para emergências médicas, que me acompanha sempre que vou à Amazônia, e não estava preparado para atender a uma tribo inteira, pois não era esse o propósito de minha entrada na aldeia, apenas poucas amostras foram coletadas, das pessoas que eu não consegui estabelecer claramente um diagnóstico clínico. O sangue por mim coletado não saiu do Brasil e não teve, em hipótese alguma, destino comercial, visto ser isto contra a minha ética e os princípios morais dos pesquisadores e instituições com os quais trabalho. Ele foi coletado apenas para ajudar no diagnóstico de doenças, procedimento médico regular, de acordo com o artigo 57 do Código de Ética Médica. Eu, com apoio voluntário de Denise, minha acompanhante na ocasião, que é Brasileira, não é profissional de saúde, como acusam algumas reportagens, e ajudou com atividades lúdicas apenas, prestei atendimento médico aos Karitiana em caráter voluntário, humanitário e emergencial; não lhes prometi atendimento futuro, e não fiz nada que lhes fira os interesses. O relatório das atividades médicas emergenciais desenvolvidas na aldeia foi enviado à Associação Karitiana, à Funai de Rondônia e de Brasília, ao CIMI de Rondônia, a Procuradoria Geral de Rondônia e a duas CPIs da Câmara Federal sobre biopirataria. Eu jamais estive entre os Suruí, ou em qualquer outra aldeia indígena no Brasil. Em 1997 e em 2005, ambas as CPIs reconheceram que não há qualquer relação entre meu trabalho médico emergencial e o material indígena a venda nos EUA. Uma simples busca na Internet, mostra que o material a venda no exterior provém da coleção Stanford/Yale, e foi coletado na década de 1980 por pesquisadores Norte-americanos, possivelmente com a permissão da Funai, e já estava sendo vendido na Internet, desde abril de 1996, portanto, cinco meses antes de eu ir até a Aldeia Karitiana. No início de 1997, eu e outros pesquisadores brasileiros, fizemos contato com o laboratório para que se pronunciasse sobre o assunto e conversamos com autoridades brasileiras para solicitar providências sobre o material no exterior. Nossas solicitações de contato foram ignoradas. Desde 1997 diversos artigos têm sido publicados em jornais apresentando de forma distorcida os fatos, insinuando minha participação em atos de biopirataria, ao invés de resgatar os esforços feitos por mim e outros pesquisadores para tratar as doenças e proteger os direitos dos Karitiana. Eu tenho respondido a todos artigos dos quais tenho conhecimento, porém os erros grosseiros sobre a minha pessoa continuam a ser publicados. Ainda que meu nome e endereço estejam facilmente acessíveis em diversos sites na Internet, como no Lattes do CNPq ou no site da UFRJ, e em diversas outras formas que, certamente, seriam de fácil acesso para o MP, a PF, ou qualquer outro órgão federal ou cidadão interessado, e inclusive na Ação Civil ora em andamento em Rondônia - que já foi integralmente contestada por meu advogado - , eu não fui procurado para prestar quaisquer esclarecimentos sobre o absurdo envolvimento do meu nome com o caso supracitado. No entanto, tenho tomado sempre a iniciativa de contatar todos os órgãos públicos interessados, enviar documentos, e me colocar a disposição para ajudar a esclarecer os fatos. A biopirataria é uma questão a ser seriamente investigada pelas autoridades brasileiras, pela comunidade científica e pela imprensa. O uso comercial de produtos biológicos sem que seus doadores sejam beneficiados é absolutamente imoral, antiético, e deve ser repudiado por toda a sociedade. Como cidadão brasileiro, como profissional de saúde, e como pesquisador, é meu dever proteger as pessoas com as quais trabalho, e resguardar-lhes os interesses. Esta tem sido a minha postura em mais de uma década de atuação entre os grupos rurais da Amazônia. Eu tenho me colocado sempre à disposição de jornalistas e de todas as autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos sobre o lamentável envolvimento do meu nome nesta esdrúxula situação, onde sou acusado de atos bárbaros apenas por atender a um chamado emergencial de uma tribo em necessidade, e cumprir os preceitos do Código Brasileiro de Ética Médica (Artigos 57 e 58). É uma pena que para alguns jornalistas o sensacionalismo continue tendo mais valor que aos fatos. Prof. Dr. Hilton Pereira da Silva, Departamento de Antropologia, Museu Nacional/UFRJ. ___________________________________ L'email della prossima generazione? Puoi averla con la nuova Yahoo! Mail: http://it.docs.yahoo.com/nowyoucan.html
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