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17 aprile 2003
- Subject: 17 aprile 2003
- From: Serena Romagnoli <md1042@mclink.it>
- Date: Thu, 17 Apr 2003 09:17:52 +0200
- Organization: Comitato di appoggio MST
OGGI A ROMA CELEBREREMO IL 17 APRILE CON VARIE INIZIATIVE (vedi sito
ALTRAGRICOLTURA)
Nel pomeriggio consegnremo all'ambasciata del Brasile una lettera per il
Presidente Lula in cui si chiedono:
- un impegno straordinario perché le vittime della violenza (prima di
tutto i morti di Eldorado) abbiano giustizia,
- gesti simbolici di esproprio di grandi latifondi
- che il Brasile non apra agli OGM
Chi non avesse ancora mandato il messaggio a Nilmairo Miranda e pregato
di farlo proprio oggi e inviarne copia a mst@quipo.it
Riappiccico qui il messaggio. In coda notizie dalla Folha di San Paulo
sulle mobilitazioni in Brasile.
***************************************************************
Dr. Nilmário Miranda
Secretaria Especial dos Direitos Humanos
Esplanada dos ministérios - Bloco T - 4º andar - sala 418
70064-900 Brasília - DF - Brasil
Fax: (55-61) 226 2971
E-mail: mario.mamede@mj.gov.br
Prezado Senhor Ministro,
em ocasião do 7º aniversário do massacre de Eldorado dos Carajás e
considerando a impunidade que continua a beneficiar os assassinos dos 19
trabalhadores rurais mortos, solicitamos uma intervenção decisiva da
parte
do Governo ao qual V.Sa. pertence e que tantas esperanças suscitou
naqueles que no mundo defendem os direitos dos trabalhadores e dos
pobres,
para que seja dada resposta ao anseio de justiça manifestado pelo
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e para que os
processos relativos aos crimes contra os direitos humanos sejam
rapidamente tansferidos para a esfera da Justiça Federal.
Firma
Associazione
Città
*********************************************************
16/04/2003 - 21h36
MST faz manifestação
para lembrar mortos em
Eldorado dos Carajás
da Agência Folha
Cerca de 20 mil integrantes do MST (Movimento
dos
Trabalhadores Sem Terra) participaram de
manifestações organizadas
hoje em todo o país como forma de lembrar os
mortos em Eldorado
dos Carajás (PA), onde, no dia 17 de abril de
1996, 19 trabalhadores
rurais foram mortos.
Na maioria das capitais, marchas e atos públicos
foram organizados
pelo movimento, e pautas de reivindicações foram
entregues para
autoridades estaduais ou para o Incra.
Em Pernambuco, foi realizado o maior ato de
ontem. Mais de
3.000 pessoas, segundo o MST, participaram de um
ato no centro
de Recife. No dia 14, os sem terra tinham
iniciado uma marcha em
duas colunas partindo do município de Cabo de
Santo Agostinho.
Em Recife, sem-terra também invadiram a sede
local do Incra
(Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária), como
haviam anunciado um dia antes (leia texto nesta
página).
No Rio Grande do Sul, quatro caminhadas, com
mais de 2.500
integrantes, chegaram a Porto Alegre, Cruz Alta,
Pelotas e Santana
do Livramento. Os grupos promovem hoje
manifestações em cada
uma dessas cidades.
Um grupo de cerca de 2.500 sem-terra chegou
ontem a Maceió. Os
manifestantes haviam partido de Murici _zona da
mata de Alagoas_,
no dia 13, com representantes de 46 acampamentos
e 34
assentamentos do Estado.
Em Sergipe, o MST promoveu uma caminhada nas
ruas do centro
de Aracaju. Participaram da manifestação entre
1.500 e 2.000
pessoas, segundos os organizadores. Durante a
tarde, os sem-terra se
dirigiram à agência do Banco do Nordeste e à
sede do Incra para
entregar suas reivindicações.
Em Belém (PA), pelo menos 700 trabalhadores
rurais sem terra
acamparam hoje à tarde em frente ao Tribunal de
Justiça.
Amanhã, os sem-terra desmontam o acampamento e
fazem outra
passeata até a Basílica de Nazaré.
Cerca de 800 integrantes do MST fizeram nesta
manhã uma
caminhada até a sede mineira do Incra, em Belo
Horizonte. Uma
comissão de 50 trabalhadores se reuniu com o
superintendente do
instituto, Marcos Helênio Leoni Pena.
No Espírito Santo, cerca de 200 integrantes do
MST chegam hoje a
Vitória. Eles saíram no dia 9 de João Neiva, no
norte do Estado, e
de Iconha, no sul. Na capital, os trabalhadores
rurais farão uma
caminhada de três quilômetros da praça
Jucutuquara até a catedral
metropolitana, onde haverá um ato público.