I: Discriminação em Fortaleza



> >OLHEM O PERIGO DA INTOLERANCIA...
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> >ABRAÇO
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> >ZE MORONI
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> >      Bispo de Fortaleza compara gays a assassinos - 23/03/00 10:25
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> >      O arcebispo de Fortaleza vai ser notificado hoje pela Procuradoria
> Geral da República e vai ter que explicar suas declarações sobre a
> homossexualidade.
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> >      Entrevistado pelo jornal O Povo, o arcebispo de Fortaleza, Dom José
> Antônio, chamou os homossexuais de 'deformações da natureza humana',
> comparou gays a assassinos e disse que o importante é não ter a prática
> homossexual, assim como alguém que tem o impulso de matar só é pecador
> quando transforma este impulso em atitude.
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> >      A reação dos grupos ativistas, em particular do Grupo Gay de
Alagoas
> e da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis (ABGLT) foi
> imediata. As duas entidades requerem abertura de ação civil pública e
> inquérito policial contra o arcebispo de Fortaleza.
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> >      Embora juristas locais digam que as declarações homofóbicas de Dom
> José não configurem crime, o advogado carioca Marcelo Turra, diz que ele
> feriu o Código Civil Brasileiro e a Constiuição nos seguintes artigos:
> >      Artigo 159 do Código Civil Brasileiro
> >      "Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência, ou
> imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a
> reparar o dano".
> >
> >      Constituição Federal, artigo 5°
> >      "São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem
das
> pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral
> decorrente da sua violação".
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> >      Veja um trecho da entrevista que gerou a polêmica:
> >      OP - Um grupo alagoano pediu a inclusão dos homossexuais entre
> >      os povos perseguidos pela Igreja. Como o senhor vê a recusa do
papa?
> >      DJA - Uma coisa é pedir perdão à ofensa que se faz à dignidade das
> pessoas. Outra coisa é pedir perdão justificando algo que não é correto.
Não
> se pode justificar o homossexualismo como se fosse uma virtude. Não é uma
> virtude.
> >      OP - O senhor acha que é o quê?
> >      DJA - É um defeito da natureza humana. Como é um defeito da
natureza
> humana a irascividade descontrolada, a violência. Como é defeito da
natureza
> humana o orgulho, a falta de aceitação do outro. Como é um defeito da
> natureza humana, a tendência ao roubo, à cleptomania, ou qualquer coisa
> assim. Como é... Sei lá, tantas outras deformações. Isso existe na
natureza
> humana, mas não posso dizer que é uma virtude. Realmente existe o desprezo
> das pessoas, e por isso se deve pedir perdão. Mas de hoje em diante vamos
> pedir perdão porque vamos considerar a prática homossexual como uma coisa
> normal? Não é assim.
> >      OP - Mas como o senhor vê a presença dos homossexuais na Igreja?
> >      DJA - As tendências desorganizadas que o ser humano tem são fruto
do
> pecado. A salvação é a chamada à conversão, à transformação das pessoas e
à
> vida nova. Para um homicida, que está numa prisão e se convence do seu
> limite, a conversão significa: ``Eu não quero isso. Eu vou lutar para que
> minha vida seja correta''. As pessoas são chamadas à conversão e recebem
de
> Deus o perdão, a misericórdia.
> >      OP - Mas tratar o homossexualismo como o homicídio não é um passo
para
> >      a intolerância?
> >      DJA - A tendência é uma coisa, a prática é outra. A pessoa pode ter
> uma tendência irascível muito forte, mas nunca matar ninguém. A pessoa
pode
> ter uma tendência homossexual, mas nunca viver numa prática homossexual. É
> esse convite que se faz: todos os pecadores não convidados e abraçados
pela
> misericórdia de Deus. São convidados a uma conversão.
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Braga -
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