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Re: Brasil : Lula: «Não temos tempo a perder»



nello margiotta disse: 

> http://www.lainsignia.org/2003/diciembre/ibe_028.htm 
> 
> 
> Linha Aberta. Brasil, dezembro de 2003. 
> 
> 
> O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou nesta quarta-feira, na
> Líbia, sua viagem de oito dias a países árabes. Ao discursar no encerramento
> do seminário empresarial Brasil-Líbia, Lula enfatizou que, apesar das
> relações culturais e históricas entre os povos árabes e os brasileiros, o
> fluxo comercial está muito aquém do desejado. O presidente afirmou no
> entanto que há total condição de que um relacionamento mais estreito possa
> ser alcançado depois de sua visita à Líbia. "Não temos tempo a perder",
> disse.
> Ressaltou que, com o fim das sanções econômicas impostas à Líbia, é hora de
> os empresários brasileiros ganharem mercado. Alertou que eles terão de
> conhecer com maior propriedade as características dos consumidores, uma vez
> que vão disputar espaço com empresários europeus, principalmente.
> Lula disse ainda que é possível incrementar cooperações em várias áreas,
> entre elas na tecnologia agrícola e da construção civil. O presidente
> afirmou, porém, que não somente o Brasil quer expandir a venda de
> mercadorias à Líbia, mas também o Mercosul. Em contrapartida, destacou: "O
> Brasil pode ser porta de entrada para as exportações líbias em toda a
> América do Sul."
> Segundo a Agência Brasil, o presidente ressaltou que as vendas de máquinas,
> equipamentos, investimentos na construção civil e exportações de aeronaves
> têm grande potencial de serem finalizados no curto prazo. Apostou que a
> partir da Cúpula entre presidentes e empresários da América do Sul e do
> mundo árabe, a ser realizada no próximo ano, no Brasil, vai ajudar a
> fortalecer os laços entre os dois blocos. Lula disse que os empresários
> precisam parar de "chorar" e buscar novas oportunidades de negócios, para
> deixar de depender dos desejos e concessões dos países em desenvolvimento.
> Princípios
> O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, destacou que o Brasil "não
> trocará princípios por produtos", ao referir-se à postura independente
> brasileira em relação a assuntos polêmicos, como a desocupação do Iraque e
> territórios palestinos e a visita à Líbia, comandada pelo coronel Muamar
> Kadafi.
> Amorim afirmou que o país não tem posição de confronto com os Estados
> Unidos. "Quem não tem posição própria não é chamado para discutir nada",
> disse. Criticou brasileiros que têm "visão colonizada" que não querem se
> indispor contra nada. "Se for assim a gente vai ficar sempre na terceira
> divisão do cenário internacional. Acho que um dia a gente pode passar para a
> primeira divisão", reforçou.
> O chanceler afirmou, também, que, ontem, na reunião com embaixadores da Liga
> Árabe, na cidade do Cairo, no Egito, o presidente brasileiro criticou a
> postura dos Estados Unidos de atacar o Iraque e não reconhecer o erro pelo
> fato da aproximação de uma eleição presidencial.
> Celso Amorim comentou que a presença de ex-estadistas no jantar com o
> coronel Muamar Kadafi, tais como Bem Bella, da Argélia, e Daniel Ortega, da
> Nicarágua, não foi responsabilidade brasileira, mas sim do governo líbio.
> Questionado sobre o porquê de Lula não ter se pronunciado sobre a ditadura
> Líbia, que já dura 34 anos com Kadafi, Amorim destacou que o presidente
> brasileiro não foi à Líbia para dar lições. Disse que o presidente Luiz
> Inácio Lula da Silva representa a pujança de uma democracia em que um líder
> operário consegue se eleger e assim pode influenciar positivamente. "Ele não
> veio aqui falar "solta Fulano, prende Sicrano"", completou o chanceler.
> Amorim reforçou que o Brasil tem mantido conversações com vários governos -
> democráticos ou não.
> Objetivo da viagem
> O ministro disse que a visita à Líbia não é ideológica, mas sim de negócios.
> Lembrou que há possibilidades comerciais em áreas como a venda de máquinas
> agrícolas, construção civil e aviação. Acrescentou que o momento é
> importante porque as sanções econômicas à Líbia foram suspensas neste ano e,
> segundo ele, é bom que o Brasil esteja nas conversações desde o início.
> Cobrou, também, que o Iraque seja soberano até para que decida sobre quais
> países participarão da reconstrução do país. 
> 
> 
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> Per ISCRIZIONI/CANCELLAZIONI: http://www.peacelink.it/mailing_admin.html
> Archivio messaggi: http://www.peacelink.it/webgate/latina/maillist.html
> Si sottintende l'accettazione della Policy Generale:
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GRAZZIE! 

 


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