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IL MST e l'attacco al governo Lula
- Subject: IL MST e l'attacco al governo Lula
- From: Serena Romagnoli <md1042 at mclink.it>
- Date: Mon, 20 Jun 2005 19:25:56 +0200
Il 1° Luglio Manifestazione a Goiania contro il golpismo, la corruzione e per cambiamenti nella politica economica. Nella lettera diffusa dal Movimento sabato, il MST, dopo un bilancio sugli aspetti negativi (politica economica) e positivi (soprattutto la politica estera e in particolare il dialogo con il Venezuela, che ha inquietato capitale trasnazionale e USA), sostiene di essere a favore dell'accertamento di tutte le denunce. Ma "è chiaro che la destra ha utilizzato la situazione per anticipare il calendario elettorale" sostiene il documento firmato dalla Segreteria Nazionale. La destra punta o dare uno scossone al governo una volta per tutte e consolidare una propria candidatura, o a fare un nuovo patto con il governo nel quale si stabilisca la realizzazione di politiche più di destra e nessuna modificazione del programma economico. Un esempio chiaro è la proposta di privatizzazione delle poste (come mezzo di evitare la corruzione) seguendo così i dettami dei mutamenti neoliberisti. Siamo contro la corruzione, sostiene il MST, ma siamo anche contro questo golpismo. Per questo sosteniamo che vanno appurate tutte le denunce sia contro il governo Lula che contro i governi anteriori, principalmente quelli di Fernando Henrique Cardoso. Questo è un momento di decisione. Si tratta di uno scontro di progetti. Il governo può sviluppare il tipo di polita sviluppato fin qui, o decidersi a schierarsi dalla parte del popolo, riassumere i suoi impegni della campagna elettorale con i 53 milioni di brasiliani e brasiliane che lo hanno eletto. Dobbiamo scendere in strada, appoggiare le decisioni di cambiamento nella politica economica e la priorità della realizzazione dei diritti sociali. Esigeremo dal governo dimostrazione che sta dalla parte del popolo attraverso la democratizzazione e la difesa delle imprese statali e dei diritti sociali, a favore delle riforme politiche democratiche e della Riforma Agraria. Ano IV - nº 92 sábado, 18 de junho de 2005 Uma opção pelo povo brasileiro Caros amigos e amigas do MST, Em 2002 elegemos Luís Inácio Lula da Silva presidente do Brasil. Foi a primeira vez que um representante do povo, liderança da classe trabalhadora, assumiu o comando da nação. Mas já durante a campanha eleitoral, no lançamento da Carta aos Brasileiros, demonstrava-se a intenção de garantir aos credores internacionais e ao mercado brasileiro medidas semelhantes às que marcaram o governo Fernando Henrique Cardoso. Mesmo com essa sinalização, o povo brasileiro se encheu de esperança e expectativas e votou em Lula pela mudança nessa política econômica. Com o passar dos meses, as perspectivas de mudanças em prol da justiça social foram diminuindo conforme os juros aumentavam. Ficou nítida a opção por uma política claramente neoliberal, baseada na alta de juros - a taxa básica, Selic, se mantém em 19,75% e é considerada a maior do mundo - , no estímulo às exportações e na garantia do superávit primário, que deve atingir R$83 bilhões em 2005. Os recursos para a Reforma Agrária, a educação, a saúde, o saneamento e a infra-estrutura do país foram para segundo plano. Por outro lado, a política externa de diálogo com a Venezuela de Hugo Chávez e as mobilizações populares no Equador e na Bolívia, deixavam o capital transnacional e o governo estadunidense de George W. Bush inquietos. Para acalmá-lo e garantir o funcionamento do governo, alianças com setores conservadores da política e da sociedade, inclusive a imprensa, foram firmadas. A base do governo não era mais apenas os movimentos populares e a sociedade civil, apesar da experiência histórica demonstrar que o Congresso Nacional jamais deixou de aprovar um projeto que conseguiu obter apoio na opinião pública. Com as denúncias de corrupção divulgadas nas últimas duas semanas, o circo foi armado. A elite utilizou as declarações de Roberto Jefferson (PTB), da base governista, para criar uma cortina de fumaça e enfraquecê-lo, levantando até a possibilidade de impedimento. O Movimento Sem Terra defende a apuração de todas as denúncias, até as últimas conseqüências. Mas está claro que a direita utilizou a situação para antecipar o calendário eleitoral. Ou eles investem de vez no enfraquecimento do governo e partem para a consolidação de uma candidatura, ou fazem um novo pacto, com o estabelecimento de políticas mais à direita e sem alteração na economia. Um exemplo claro é a proposta de privatizar os Correios como forma de evitar a corrupção, seguindo assim os ditames das mudanças neoliberais. Somos contra a corrupção, mas também somos contra esse golpismo. Por isso, defendemos a apuração de todas as denúncias do governo Lula e dos governos anteriores, principalmente FHC. Este é um momento de decisão. Trata-se de uma disputa de projetos. O governo pode ampliar a política que vem aplicando até agora ou pode vir para o lado do povo, retomar seus compromissos de campanha com os 53 milhões de brasileiros e brasileiras que o elegeram. Precisamos ir para as ruas, mostrar o apoio às decisões de mudanças na política econômica e a prioridade do cumprimento dos direitos sociais. Vamos exigir do governo demonstrações de que está ao lado do povo com a democratização e a defesa das empresas estatais e dos direitos sociais, a favor das reformas políticas democráticas e da Reforma Agrária! Forte abraço, Secretaria Nacional do MST. Breves Mobilização em Goiânia Em 1° de julho, durante o Congresso da União Nacional dos Estudantes, a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) realiza passeata contra o contra o golpismo, a corrupção e por mudanças na política econômica.
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