IN APPOGGIO DI FREI GILVANDER MOREIRA



Frei Gilvander Moreira, frate carmelitano,  lavora a Belo Horizonte
collaborando con la Commissione Pastorale della Terra e con il MST
Ha studiato 4 anni a Roma all'istituto biblico ed è stato un membro molto
significativo del nostro comitato di appoggio al MST nei suoi primi anni di
vita. Oggi sta subendo   minacce di morte perché ha denunciato, collaborando
con la CPT, le violenze praticate nelle campagne per ordine dei
latifondisti, come il massacro di senza terra avvenuto a Felisburgo; si è
schierato contro l'agrobusiness, la monocultura dell'eucalipto e della soia
e a favore della riforma agraria.

VI PREGHIAMO DI INVIARE IL MESSAGGIO INCOLLATO QUI SOTTO AGLI INDIRIZZI
E-MAIL DELLE AUTORITA' BRASILIANE ELENCATE

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Exmo. Sr. Presidente  Luiz Inácio Lula da Silva   protocolo at planalto.gov.br
pr at planalto.gov.br

Exmo. Sr. Ministro da Justiça - Marcio Thomaz Bastos    gabinetemj at mj.gov.br

Exmo. Sr. Ministro-Chefe Nilmário Miranda    Secretario Especial de Direitos
Humanos 
nilmario.miranda at sedh.gov.br  direitoshumanos at sedh.gov.br

Exmo. Sr. Governador de Minas Gerais - Aécio Neves
governadorgab at governo.mg.gov.br

Emno. D. Geraldo Majella Cardeal Agnelo
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB
gma at atarde.com.br     cnbb at cnbb.org.br



Recebi  com apreensão a notícia da qual agora faço denúncia a fim de, mui
respeitosamente, pedir-lhe que sejam  tomadas providências urgentes para a
proteção de Gilvander Luís Moreira, brasileiro, frade e sacerdote católico
da Ordem dos Carmelitas, domiciliado à rua Grão Mogol, 502, no bairro Carmo
Sion, CEP 30.310-010, Belo Horizonte _ Minas Gerais.

Frei Gilvander L. Moreira é assessor  da Comissão Pastoral da Terra e do
Movimento Sem Terra em Minas Gerais, têm uma atuação profética junto aos
agricultores pobres, sendo um homem coerente com sua vocação de frade
carmelita. Ele tem denunciado através da  Comissão Pastoral da Terra as
violências praticadas por milícias no campo, a mando de latifundiários, como
o massacre ocorrido em Felisburgo. Também têm denunciado o agronegócio, a
monocultura de eucalipto e soja, e as situações das terras devolutas  no
governo de Aécio Neves.

Uma atuação importante assumida pelo  frei Gilvander é a luta pela
preservação dos mananciais de abastecimento público de Capão Xavier contra a
mina de Capão Xavier _ empreendimento da MBR (Mineração Brasileiras
Reunidas), na semana passada foi aprovada e instalada a CPI sobre a Mina de
Capão Xavier, na Assembléia Legislativa de Minas Gerais.

Desde 2004 Frei Gilvander foi vítima de várias situações suspeitas e
intimidatórias. Entre os dias 08 e 10 de março de 2005, ele foi procurado na
porta da Igreja do Carmo por um homem armado  que segundo testemunhas estava
sempre muito nervoso e falava em tom agressivo, e era acompanhado por outro
que permanecia numa moto com motor ligado. Já havia recebido telefonemas
suspeitos e ameaças de que se continuasse com as denúncias acabaria
_amanhecendo com a boca cheia de formiga_.

Frei Gilvander Moreira estudou alguns anos em Roma, participou naquele
periodo do Comitê de apoio ao MST do Brasil aqui, muitos italianos  puderam
conhecê-lo e admirar a sua paixão pelo seu país e em defesa dos mais pobres

Como pessoa amiga do Brasil e que espera na reforma agrária, faço esta
denúncia e apelo ao seu compromisso com a legalidade democrática  e com o
combate à violência no campo a fim de que esta ameaça não termine em morte
anunciada, como recentemente aconteceu com a Irmã Dorothy Stang.  Faço este
apelo não só pela vida de Gilvander Moreira, mas também por todos os pobres
massacrados pela violência nos campos brasileiros. Não é possível tolerar
este desrespeito à vida dos pobres e dos que os defendem.

Respeitosamente,